quarta-feira, 30 de setembro de 2009

É maior que o Hip Hop.

Este é um pequeno trecho de review do Livro "Its Bigger than Hip Hop" do escritor M. K. Asante.

O livro que eu estou relatando sobre é intitulado It's Bigger Than Hip Hop pela MK Asante, Jr, publicado pela St. Martin's Press em setembro de 2008 em Nova York. Em suma, este livro explica como os negócios da indústria da música com a cultura Hip Hop e incentiva os jovens a utilizar plenamente o potencial verdadeiro do hip hop para representar suas lutas. Assim, para os resultados da aprendizagem, tambem mostra como funciona o setor, questões atuais, políticas, atitudes e desenvolvimento histórico.
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A natureza do livro é que ele combina a observação histórica e social para justificar um número de questões, defendendo soluções, por vezes sob a forma de entrevistas fictícias. Não estou certo de que estilo específico que reflecte melhor o livro, mas o escritor muitas vezes discute e reflete sobre o panorama geral dos problemas que ele encontra na sua narrativa.
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Capítulo 1 : O livro abre com um capítulo que estabelece que o escritor se refere, e é também o título do capítulo, como "The Post-Hip-Hop Generation". A geração de Hip Hop nasceu nos anos pós-movimento de Direitos Civis, como uma rebelião contra a opressão sistemática em meados dos anos setenta. No entanto, quando Hip Hop foi absorvido pelo mainstream, ele começou a negligenciar as suas raízes representacionais. Ela começou a promover a violência, e se tornou um mero reflexo da cultura americana, que anteriormente era principalmente o mesmo sistema de opressão que deu origem ao Hip Hop. A geração pós-Hip Hop luta para encontrar uma representação para as suas perseguições que enfrenta através de Hip Hop, mas não se sentem ligados a ela mais."O escritor também nos garante que o pós hip-hop não é "sobre a morte de rap, mas sim o nascimento de um novo movimento impulsionado por uma mudança de paradigma".
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O que o escritor se refere como monopólio hip hop é a questão do mecanismo de Hip Hop de distribuição. Hip hop pode ter sido uma expressão cultural da juventude negra, mas é a multinacionais como a Viacom ea Vivendi que controlam a visão dominante de Hip Hop, que tem a capacidade de "ditar os rumos da cultura e da arte." Isto no tempo deu origem a uma geração que faz questão de separar-se da representação dominante do Hip Hop, como eles cresceram a perceber que o Hip Hop é muito maior. Esta forma de descolamento é melhor descrita por um jovem do ensino médio o escritor se aproximou perguntando o que faz Hip Hop significam para ele, apenas para ser respondido com um resmungar e "Hip Hop fala nada pra mim ou por mim" Atos de rebelião que anteriormente foi representando os oprimidos, agora estão sendo vendidos como hip hop, e interpretados como atos de mero consumismo. Mais dano é acrescentado à imagem rebelião quando rappers estão ostentando com a vanguarda capitalista que têm sido os principais opressores. O capítulo termina com um apelo para a geração pós-hip hop a buscar verdades e seu destino para ajudar a definir-se e forma o seu mundo.
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O próximo capítulo, 'Keepin' It Real vs Reel ", discute os estereótipos comercializada de jovens negros nas escolas do Hip Hop. O autor sugere que os jovens são o que são vistos como porque as imagens supostamente reflexivo no mainstream Hip Hop os obriga a viver de acordo com essas imagens. No capítulo, o escritor descreve separadamente sua conversa com seu irmão e um rapper chamado JO, perguntei a ele, porque as atitudes dos rappers são violentas, duras, vangloriando-se de crimes e comportamento imoral que eles próprios não toleramos e não poderia mesmo ter feito. A mesma resposta foi dada, pois eles alegam ser preso na percepção da sociedade sobre quem são ou deveriam ser.
Isto é visto como um obstáculo contra a elevação social da juventude negra e pobre, pois ele tende a ignorar o surgimento da educação, profissional e socialmente conscientes da juventude negra, mas vende a "música do gueto", que exalta as condições suposto e exagerada de viver nos guetos para atender as necessidades do entretenimento um sistema que fez o gueto possível em primeiro lugar. O escritor constrói lentamente a questão do que é 'considerado HOOD", pois o que estas imagens dizem representar. Este capítulo também relacionada com um capítulo posterior sobre Afro-americanos com uma mentalidade de prisão.


Gabriel

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Video Clip & Review : Quasimoto - Bullyshit



Que mensagem seus olhos permitem que você veja neste clip? Estes desenhos embaraçosos podem passar muito mais mensagem do que você imagina..

Inicia então, uma vídeo-aula de Hip Hop com o Professor Quasimoto.

O personagem principal, logo no começo é sugado por um grafite, este grafite representa o Hip Hop , logo, ele é puxado para dentro, para o centro da cultura, fazendo assim, parte do Hip Hop.

País das maravilhas? Não... o personagem principal está agora no útero da cultura, um lugar rico visualmente, assim como é o Hip Hop, rico culturamente. Palavras tentam esmagar o "bixinho amarelinho", palavras que na realidade, são as dificuldades que cada um dentro da cultura passa pelo caminho.

De repente ele entra em "Lost Gates", setas confusas, cinzas, perdidas, ao nosso olhar, são os vários caminhos errados que você pode seguir no Hip Hop, mas vejam que nosso personagem não se deixou abalar, e seguiu apenas o seu caminho.

De repente, ele é levado para um lugar obscuro, onde ele é botado dentro de uma jaula estreita e desconfortável. Em sua jaula enxerga-se a placa "INAMEL : MEDIUM TIP". O melhor jeito de representar toda as taxações e julgações que os rappers alternativos têm que passar pra seguir na sua caminhada.

Mas, ele consegue se soltar, e se depara frente à frente com o vilão da história, o ser mais mal que ali habitava. Azul, feio, dente de ouro, poderoso ,gigante e com má intenções. Notem que este ser que eu acabei de descrever , nada tem à ver com Hip Hop, mas mesmo assim usa grandes latas de sprays.

Isto nada mais é , do que o dono de uma grande gravadora, que usa da cultura Hip Hop para ficar cada vez mais poderoso e maior. O dono da gravadora, tanto no desenho quanto no quadrinho, é o maior culpado por um exercito de seres alienados.

O nosso personagem principal usa uma única arma que tem na mão, talvez seria de seu talento, para se livrar deste quase que invencível ser do mal, e assim, se vê livre, de um ser que muitas vezes, nós alimentamos.

Thiago, Gabriel

domingo, 27 de setembro de 2009

M.C. Miker G & D.J. Sven , Old is cool !


Estava a pouco, vasculhando uma preciosa , digamos, coleção de listas dos 100 maiores Hits no Brasil, em cada um dos últimos 100 anos. Entendeu ? Não? Aprecie todo o material colido, AQUI.
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Eis que surge na cuca de quem vos fala, a ideia de procurar no meio de tantos clássicos e peculiaridades que só as listas brasileiras nos oferecem, qual foi o primeiro hit de Rap a realmente bombar, aqui por nossas bandas.
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Correto ou não, o primeiro hit que achei, foi da peculiar dupla M.C. Miker G & D.J. Sven, com a música Holiday Rap no ano de 1987 . Ficou curioso para conhecer um pouco mais dessas figuras ? Então lá vai.
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As duas figuras são Holandesas e se conheceram em uma discoteca. A música é na realidade ,uma versão remixada para o Rap, do som "Madonna - Holiday", remix feito por Ben Liebrand. O estouro foi tanto, que o hit ancalçou o topo das paradas em 34 países e alcançou o Top Ten em doze novos países, provavelmente o nosso está incluido. Curiosamente, o videoclip do Hit foi nomeado pelo canal de clips MuchMusic, o pior clip de 1987 !
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A dupla tambem teve outro hit, o Celebration Rap, dessa vez com a música baseada no hit Kool & the Gang "Celebration". O novo hit não fez tanto sucesso, mas ainda sim apareceu no top 10 de 30 países. Em seguida a Dupla realizou uma tourne pela europa.
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M.C. Miker G & D.J. Sven - Holiday Rap

M.C. Miker G & D.J. Sven - Celebration Rap


Gabriel

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Jurassic 5 - Feedback (2006)

Este é o último album do lendário grupo de Rap alternativo de L.A , Jurassic 5. Com certeza, depois de tantos sons que trataram tão bem nossos ouvidos, devido à extrema capacidade lírica de cada emcee juntamente à vibe positiva de cada som, os caras vão deixar saudade. Jurassic 5 é aquele grupo pra ouvir de boa, desde os temas abordados ao ritmo dos sons, com refrões contagiantes que te fazem ter ainda mais apego ao grupo. A vibe dos seus sons já aparece na primeira faixa, um som para celebrar, "Back 4 U" já deixa claro a motivação do grupo que já não estavam se acertando fora dos palcos, pra fazer este cd, a base veio com um piano (que sempre me agrada nas produções) , e um sampler de uma platéia enlouquecida durante o som, que ficou muito legal. Work it Out tem um refrão que lembra aqueles comerciais de margarinas com pessoas felizes numa manhã de domingo, mas o som não deixa se ser contagiante, uma música ao estilo J5 de ser, onde eles falam sobre trabalhar para superar os seus problemas, sejam problemas com você mesmo ou com sua família, música com uma vibe contagiante. Na terceira faixa, temos a "Where We At" , com participação do Mos Def, faixa que eles falam sobre o real sentimento do Hip Hop e ao mesmo tempo dos toscos gangsta rappers que estão por aí. A última faixa encerra esse disco com chave de ouro, "End Up Like This" questiona o mundo em que vivemos hoje, se antigamente declaravamos amor pelas garotas, hoje as chamamos de prostitutas, se nas antigas a criançada passava na rua brincando e hoje a diversão e emoção está nos vídeos games, o refrão também nos contagia "Como vamos terminar desse jeito?", e foi desse jeito, em grande estilo, que infelzimente o Jurassic 5 terminou, deixando ai seu legado.

DOWNLOAD : Jurassic 5 - Feedback

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Q-Tip - Kamaal The Abstract (2009)


01. Feelin' 4:32
02. Do YoU Dig U? (Featuring Gary Thomas And Kurt Rosenwinkel) 7:19
03. A Million Times 4:16
04. Blue Girl 5:20
05. Barely In Love 4:03
06. Heels 3:07
07. Abstractisms (Featuring Kenny Garrett AKA Truth) 5:19
08. Caring 1:40
09. Even If It Is So 5:30
10. Make It Work (Bonus Track) 3:59

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mos Def - Black On Both Sides (1999)


Mos Def (Dante Terrel Smith) é um rapper e ator americano. O músico começou sua carreira no hip hop com o coletivo Native Tongue Posse e com a colaboração em álbuns de grupos como Da Bush Babies e De La Soul. Também tem o bem sucedido Black Star em conjunto com o músico Talib Kweli. O músico também é um forte crítico da política mundial, com letras que tratam temas como o Furacão Katrina, a banalização do Rap e outros temas essenciais para o mundo. Black On Both Sides é o albúm de estréia dessa fera, que particularmente eu sou muito fã. Black On Both Sides só tem músicas fodas e bem produzidas, com um pouco de influência Jazz, vale a pena conferir.

Tracklist:

01. Fear Not Of Man
02. Hip Hop
03. Love
04. Ms. Fat Booty
05. Speed Law
06. Do It Now (Ft. Busta Rhymes)
07. Got
08. Umi Says
09. New World Water
10. Rock 'N Roll
11. Know That (Ft. Talib Kweli)
12. Climb (Ft. Vinia Mojica)
13. Brooklyn
14. Habitat
15. Mr. Nigga (Ft. Q-Tip)
16. Mathematics
17. May - December

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Thiago

Immortal Technique - Revolutionary Vol.1 (2001)


Esse é o primeiro disco de Felipe Andres Coronel , mais conhecido por Immortal Technique..o cara é sinistro,além de ser rapper, e um ativista político...nascido em Lima ,no Peru,o cara cresceu no Harlem , New York. As opiniões expressas nas suas letras são em grande parte uma mistura de comentários sobre questões como a política, a pobreza, religião, classe social e racismo. Apesar das propostas de assinar com grandes gravadoras,nunca aceitou,pelo fato de não aceitar as restrições impostas pelas empresas fonográficas......

Tracklist:
01.Creation & Destruction
02.Dominant Species
03.Positive Balanc (Feat. Big Zoo)
04.The Getaway
05.Beef and Broccolli
06.No Me Importa
07.Top of the Food Chain
08.The Poverty of Philosophy
09.Revolutionary
10.Spend Some Time (Remix)
11.Dance with the Devil
12.The Prophecy
13.Understand Why
14.No Mercy
15.The Illest (Feat. Jean Grae &Pumpkinhead)
16.Speak Your Mind

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Thiago

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Immortal Technique - Revolutionary Vol.2 (2003)

Esse é o segundo album do Immortal Technique. O rapper traz consigo neste cd, seu conhecido e contundente discurso de extrema esquerda, onde costuma abordar temas como política , religião, problemas do 3º mundo gerados pelo capitalismo, entre outras coisas. O album começa com a faixa "The Point of No Return", onde Immortal trata sobre a crise que o mundo enfrenta, os violinos no beat deixaram a faixa mais louca. Em Peruvian Cocaine , o rapper trata de um problema que está perto do nosso país, ele fala sobre a industria de drogas no Peru (seu país de origem) e como ela é a única maneira das pessoas do seu país sobreviverem. Ele mostra o lado dos traficantes, usuários de drogas, e os trabalhadores que são explorados nas plantações. Em Harlem Streets, Technique fala da luta diária das pessoas que vivem nos guetos da América, ele mostra como as drogas são as únicas saídas para a vida das pessoas, e que o governo não está fazendo nada pra melhorar isso. Obnoxious é uma música que foge das características do album, Technique manda a real para os "revolucionarios de coffe shop"(termo citado na música) e manda algumas rimas de alto-exaltação, a vibe do som é muito boa. The Message and the Money é um som falado, onde o rapper aborda sobre essa realidade das gravadoras usarem a música, e principalmente os rappers para ganhar dinheiro. Em The Cause of Death , faixa com uma levada muito louca, Immortal Technique culpa a América de estar diretamente envolvida com o episódio de 11 de Setembro, o instrumental da música é muito bom. Outro ponto fortíssimo do disco é o som Leaving The Past, instrumental com um violão que deixa o som bem calmo, uma das poucas faixas do album para se ouvir de boa, nesse som ele fala sobre andar longe dos seus erros, sem olhar pra trás, e ser capaz de deixar de lado seus vícios e problemas, faixa boa demais ! E pra finalizar esse review, um dos melhores sons dele , "You Never Know", bom, dessa música não é preciso falar muita coisa, só ouça ela com legenda aqui. Revolutionary Vol. 2 é um dos melhores, se não o melhor album do rapper, um dos cds cheio de letras inteligentes e informações que só o Immortal Technique seria capaz de passar através de música.
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Gabriel

Raekwon - Only Built 4 Cuban Link... PT II (2009)


Finalmente!!!! Raekwon, Família Wu Tang Clean.

Tracklist:

01 - 02:39 - Return Of The North Star (Feat. Popa Wu)
02 - 03:51 - House Of Flying Daggers (Feat. Inspectah Deck, Ghostface & Method Man)
03 - 02:29 - Sonny's Missing
04 - 00:55 - Pyrex Vision
05 - 04:41 - Cold Outside (Feat. Ghostface)
06 - 03:25 - Black Mozart (Feat. RZA & Inspectah Deck)
07 - 02:57 - Gihad
08 - 03:50 - New Wu (Feat. Ghostface & Method Man)
09 - 02:36 - Penitentiary (Feat. Ghostface)
10 - 01:59 - Baggin' Crack
11 - 03:24 - Surgical Gloves
12 - 02:45 - Broken Safety (Feat. Jadakiss & Styles P)
13 - 03:37 - Canal Street
14 - 03:06 - Ason Jones
15 - 03:51 - Have Mercy (Feat. Beanie Sigel & Blue Raspberry)
16 - 03:17 - 10 Bricks (Feat. Cappadonna & Ghostface)
17 - 02:17 - Fat Lady Sings
18 - 03:29 - Catalina (Feat. Lyfe Jennings)
19 - 03:15 -We Will Rob You (Feat. Slick Rick, Masta Killa & GZA)
20 - 03:59 - About Me
21 - 04:30 - Mean Streets (Feat. Inspectah Deck & Ghostface)
22 - 04:09 - Kiss The Ring (Feat. Inspectah Deck & Masta Killa)

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Thiago