sábado, 7 de novembro de 2009

Virou Comunidade !


Salve rapazeada,

vim aqui informar para os fãs de review, que vocês poderão encontra-los , quase que diarimente , na comunidade RAP REVIEWS & RESENHAS !

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Banda Black Rio - Maria Fumaça (1977)


Vamos fugir um pouco das características do blog, e ao mesmo tempo matê-las, com a nossa principal característica : Música boa para nossos ouvidos..
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Banda Black Rio é uma das mais tradicionais bandas do Soul Brasileiro, começou a jornada em 76, misturando ritmos brasileiros ,entre os principais o samba, com a tradicional pegada Funk com influências de Jazz. Esse novo groove que a banda brasileira deu ao Soul, lhe fez ser reconhecida em pistas de diversos países europeus. Recentemente o público que acompanha Rap, ouviu falar da banda pelo rapper Mos Def, que sampleou trechos da música Casa Nova (desse mesmo disco), para um de seus sons do seu último album. Os artistas de rap em geral, assim como Mos Def, deviam se inspirar cada vez mais em grupos como a Black Rio pra fazer música. Destaques deste cd são as músicas Mr. Funky Samba , Maria Fumaça e Na Baixa do Sapateiro.

Download Aqui

domingo, 11 de outubro de 2009

Quasimoto - The Unseen (2000)

Até lançar seu marco experimental no Hip Hop, o LP "The Unseen" (usando o pseudônimo Quasimoto), Madlib foi um dos soldados mais desconhecidos da West Coast. Embora ele tenha começado a fazer batidas desde o início dos anos 90 com seu grupo Lootpack, Madlib não conquistou quantidade alguma de fama ou reconhecimento, até que começou a usar uma vozinha alterada por um dispositivo que o transformava em um personagem. Todas as suas músicas são gravadas cerca de um oitavo acima da sua voz normal, as músicas feitas sempre emcima dos próprios beats do Madlib, que quando encorpora Quasimoto, usa baterias pesadas misturadas com samples distorcidos , auxiliados por uma percursão, os beats ficam muitas vezes abstratos e podem passar-se por Trip Hop. Anos mais tarde, suas produções tiveram apoio de artistas como MF DOOM e De La Soul, mas por enquanto, era só ele que estava no centro do palco.

Na primeira faixa "Bad Character", Quasimoto se mostra um mau caráter "obcecado por sexo, um traficante, criminoso e assassino", isto, obviamente, parece estranho vindo de um homem a voz idêntica à do Mickey Mouse. A capa do álbum como todos já viram é ele, fugindo de um policial, o interessante, é que o disco se encaixa nesse contexto, Quasi fala muito sobre algo que ele chama de Travelin Astro(faixa 21), que seria "dirigir um carro enquanto está chapado" , com a mudança de faixas, dá impressão de andar em um carro de um lugar para outro e conversar com alguns personagens interessantes.Durante toda a viagem Quas descreve sua vida, como seu pai era um policial assassino, a sua capacidade de destruir os outros com o seu 1-2s (som) e por isso as pessoas devem usar seus poderes para o bem.
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Good Morning Sunshine lhe dà a sensação de acordar muito preguiçoso/ressaca, em uma linda manhã, com crianças brincando na rua e tudo mais. Um estranho homem repete a frase good morning sunshine, enquanto Quasimoto fala em algumas linhas sobre a noite anterior. Próximo som, Low Class Conspiracy se tornou um dos melhores sons do album, devido ao beat com batidas sampleadas de G-Funk, na música, Quasi dirige um carro à caminho de uma festa, provavelmente um crime. Madlib e Quas terminam um baseado e começam alguns dos melhores versos do álbum.
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"Come on Feet" é um pouco paranóica, 2 longos minutos de um batida cheia de samplers, sombrios, refrão e letras perturbadoras. A história fala sobre alguns jovens (Quasimoto e Madlib) fugindo da polícia ou inimigos, orando para que eles nao os peguem. O som é melancólico, assim como Bluffin, que é cheio de rimas criativas e ruídos fantasmagóricos (aofinal), Bluffin é talvez a melhor canção do album, nesse ponto ninguem pode negar a qualidade de produção do Madlib. Através do album, Quasimoto traz muitos tevas interessantes, um deles é no som Green Power, onde ele fala sobre o poder que o dinheiro tem sobre todas as coisas, tudo gira em volta à grana. Suas letras são maravilhosamente perturbadoras, e suas batidas, embora muitas vezes pareça abstratas e confusas, são algumas das melhores inventadas na década moderna. O Cd sem dúvidas é um dos melhores feitos do Rap moderno.

DOWNLOAD : Quasimoto - The Unseen (2000)

Gabriel

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

É maior que o Hip Hop.

Este é um pequeno trecho de review do Livro "Its Bigger than Hip Hop" do escritor M. K. Asante.

O livro que eu estou relatando sobre é intitulado It's Bigger Than Hip Hop pela MK Asante, Jr, publicado pela St. Martin's Press em setembro de 2008 em Nova York. Em suma, este livro explica como os negócios da indústria da música com a cultura Hip Hop e incentiva os jovens a utilizar plenamente o potencial verdadeiro do hip hop para representar suas lutas. Assim, para os resultados da aprendizagem, tambem mostra como funciona o setor, questões atuais, políticas, atitudes e desenvolvimento histórico.
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A natureza do livro é que ele combina a observação histórica e social para justificar um número de questões, defendendo soluções, por vezes sob a forma de entrevistas fictícias. Não estou certo de que estilo específico que reflecte melhor o livro, mas o escritor muitas vezes discute e reflete sobre o panorama geral dos problemas que ele encontra na sua narrativa.
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Capítulo 1 : O livro abre com um capítulo que estabelece que o escritor se refere, e é também o título do capítulo, como "The Post-Hip-Hop Generation". A geração de Hip Hop nasceu nos anos pós-movimento de Direitos Civis, como uma rebelião contra a opressão sistemática em meados dos anos setenta. No entanto, quando Hip Hop foi absorvido pelo mainstream, ele começou a negligenciar as suas raízes representacionais. Ela começou a promover a violência, e se tornou um mero reflexo da cultura americana, que anteriormente era principalmente o mesmo sistema de opressão que deu origem ao Hip Hop. A geração pós-Hip Hop luta para encontrar uma representação para as suas perseguições que enfrenta através de Hip Hop, mas não se sentem ligados a ela mais."O escritor também nos garante que o pós hip-hop não é "sobre a morte de rap, mas sim o nascimento de um novo movimento impulsionado por uma mudança de paradigma".
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O que o escritor se refere como monopólio hip hop é a questão do mecanismo de Hip Hop de distribuição. Hip hop pode ter sido uma expressão cultural da juventude negra, mas é a multinacionais como a Viacom ea Vivendi que controlam a visão dominante de Hip Hop, que tem a capacidade de "ditar os rumos da cultura e da arte." Isto no tempo deu origem a uma geração que faz questão de separar-se da representação dominante do Hip Hop, como eles cresceram a perceber que o Hip Hop é muito maior. Esta forma de descolamento é melhor descrita por um jovem do ensino médio o escritor se aproximou perguntando o que faz Hip Hop significam para ele, apenas para ser respondido com um resmungar e "Hip Hop fala nada pra mim ou por mim" Atos de rebelião que anteriormente foi representando os oprimidos, agora estão sendo vendidos como hip hop, e interpretados como atos de mero consumismo. Mais dano é acrescentado à imagem rebelião quando rappers estão ostentando com a vanguarda capitalista que têm sido os principais opressores. O capítulo termina com um apelo para a geração pós-hip hop a buscar verdades e seu destino para ajudar a definir-se e forma o seu mundo.
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O próximo capítulo, 'Keepin' It Real vs Reel ", discute os estereótipos comercializada de jovens negros nas escolas do Hip Hop. O autor sugere que os jovens são o que são vistos como porque as imagens supostamente reflexivo no mainstream Hip Hop os obriga a viver de acordo com essas imagens. No capítulo, o escritor descreve separadamente sua conversa com seu irmão e um rapper chamado JO, perguntei a ele, porque as atitudes dos rappers são violentas, duras, vangloriando-se de crimes e comportamento imoral que eles próprios não toleramos e não poderia mesmo ter feito. A mesma resposta foi dada, pois eles alegam ser preso na percepção da sociedade sobre quem são ou deveriam ser.
Isto é visto como um obstáculo contra a elevação social da juventude negra e pobre, pois ele tende a ignorar o surgimento da educação, profissional e socialmente conscientes da juventude negra, mas vende a "música do gueto", que exalta as condições suposto e exagerada de viver nos guetos para atender as necessidades do entretenimento um sistema que fez o gueto possível em primeiro lugar. O escritor constrói lentamente a questão do que é 'considerado HOOD", pois o que estas imagens dizem representar. Este capítulo também relacionada com um capítulo posterior sobre Afro-americanos com uma mentalidade de prisão.


Gabriel

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Video Clip & Review : Quasimoto - Bullyshit



Que mensagem seus olhos permitem que você veja neste clip? Estes desenhos embaraçosos podem passar muito mais mensagem do que você imagina..

Inicia então, uma vídeo-aula de Hip Hop com o Professor Quasimoto.

O personagem principal, logo no começo é sugado por um grafite, este grafite representa o Hip Hop , logo, ele é puxado para dentro, para o centro da cultura, fazendo assim, parte do Hip Hop.

País das maravilhas? Não... o personagem principal está agora no útero da cultura, um lugar rico visualmente, assim como é o Hip Hop, rico culturamente. Palavras tentam esmagar o "bixinho amarelinho", palavras que na realidade, são as dificuldades que cada um dentro da cultura passa pelo caminho.

De repente ele entra em "Lost Gates", setas confusas, cinzas, perdidas, ao nosso olhar, são os vários caminhos errados que você pode seguir no Hip Hop, mas vejam que nosso personagem não se deixou abalar, e seguiu apenas o seu caminho.

De repente, ele é levado para um lugar obscuro, onde ele é botado dentro de uma jaula estreita e desconfortável. Em sua jaula enxerga-se a placa "INAMEL : MEDIUM TIP". O melhor jeito de representar toda as taxações e julgações que os rappers alternativos têm que passar pra seguir na sua caminhada.

Mas, ele consegue se soltar, e se depara frente à frente com o vilão da história, o ser mais mal que ali habitava. Azul, feio, dente de ouro, poderoso ,gigante e com má intenções. Notem que este ser que eu acabei de descrever , nada tem à ver com Hip Hop, mas mesmo assim usa grandes latas de sprays.

Isto nada mais é , do que o dono de uma grande gravadora, que usa da cultura Hip Hop para ficar cada vez mais poderoso e maior. O dono da gravadora, tanto no desenho quanto no quadrinho, é o maior culpado por um exercito de seres alienados.

O nosso personagem principal usa uma única arma que tem na mão, talvez seria de seu talento, para se livrar deste quase que invencível ser do mal, e assim, se vê livre, de um ser que muitas vezes, nós alimentamos.

Thiago, Gabriel

domingo, 27 de setembro de 2009

M.C. Miker G & D.J. Sven , Old is cool !


Estava a pouco, vasculhando uma preciosa , digamos, coleção de listas dos 100 maiores Hits no Brasil, em cada um dos últimos 100 anos. Entendeu ? Não? Aprecie todo o material colido, AQUI.
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Eis que surge na cuca de quem vos fala, a ideia de procurar no meio de tantos clássicos e peculiaridades que só as listas brasileiras nos oferecem, qual foi o primeiro hit de Rap a realmente bombar, aqui por nossas bandas.
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Correto ou não, o primeiro hit que achei, foi da peculiar dupla M.C. Miker G & D.J. Sven, com a música Holiday Rap no ano de 1987 . Ficou curioso para conhecer um pouco mais dessas figuras ? Então lá vai.
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As duas figuras são Holandesas e se conheceram em uma discoteca. A música é na realidade ,uma versão remixada para o Rap, do som "Madonna - Holiday", remix feito por Ben Liebrand. O estouro foi tanto, que o hit ancalçou o topo das paradas em 34 países e alcançou o Top Ten em doze novos países, provavelmente o nosso está incluido. Curiosamente, o videoclip do Hit foi nomeado pelo canal de clips MuchMusic, o pior clip de 1987 !
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A dupla tambem teve outro hit, o Celebration Rap, dessa vez com a música baseada no hit Kool & the Gang "Celebration". O novo hit não fez tanto sucesso, mas ainda sim apareceu no top 10 de 30 países. Em seguida a Dupla realizou uma tourne pela europa.
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M.C. Miker G & D.J. Sven - Holiday Rap

M.C. Miker G & D.J. Sven - Celebration Rap


Gabriel

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Jurassic 5 - Feedback (2006)

Este é o último album do lendário grupo de Rap alternativo de L.A , Jurassic 5. Com certeza, depois de tantos sons que trataram tão bem nossos ouvidos, devido à extrema capacidade lírica de cada emcee juntamente à vibe positiva de cada som, os caras vão deixar saudade. Jurassic 5 é aquele grupo pra ouvir de boa, desde os temas abordados ao ritmo dos sons, com refrões contagiantes que te fazem ter ainda mais apego ao grupo. A vibe dos seus sons já aparece na primeira faixa, um som para celebrar, "Back 4 U" já deixa claro a motivação do grupo que já não estavam se acertando fora dos palcos, pra fazer este cd, a base veio com um piano (que sempre me agrada nas produções) , e um sampler de uma platéia enlouquecida durante o som, que ficou muito legal. Work it Out tem um refrão que lembra aqueles comerciais de margarinas com pessoas felizes numa manhã de domingo, mas o som não deixa se ser contagiante, uma música ao estilo J5 de ser, onde eles falam sobre trabalhar para superar os seus problemas, sejam problemas com você mesmo ou com sua família, música com uma vibe contagiante. Na terceira faixa, temos a "Where We At" , com participação do Mos Def, faixa que eles falam sobre o real sentimento do Hip Hop e ao mesmo tempo dos toscos gangsta rappers que estão por aí. A última faixa encerra esse disco com chave de ouro, "End Up Like This" questiona o mundo em que vivemos hoje, se antigamente declaravamos amor pelas garotas, hoje as chamamos de prostitutas, se nas antigas a criançada passava na rua brincando e hoje a diversão e emoção está nos vídeos games, o refrão também nos contagia "Como vamos terminar desse jeito?", e foi desse jeito, em grande estilo, que infelzimente o Jurassic 5 terminou, deixando ai seu legado.

DOWNLOAD : Jurassic 5 - Feedback